PT mantém críticas e acusações contra Geraldo Alckmin em seu site oficial 4y6028
3w4h5j
Busca sobre ‘Máfia da Merenda’, escândalos de corrupção e possíveis desvios durante a istração do atual vice-presidente no governo de São Paulo ainda estão ativas na página do Partido dos Trabalhadores

A página oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) na internet ainda mantém conteúdos que atribuem a Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente e integrante da chapa presidencial ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escândalos de corrupção e ligação com uma possível Máfia das Merendas. Embora alguns vídeos relacionados e páginas com críticas tenham sido removidas, ainda é possível encontrar matérias críticas ao atual vice-presidente. Buscas no portal de notícias petista revelam publicações que atrelam a participação do ex-governador de São Paulo – bem como seus secretários e assessores na época – a supostos desvios de recursos públicos na pasta da Educação. Na primeira matéria veiculada na Agência PT de Notícias, em 22 de janeiro de 2016, a sigla repercute uma acusação do Ministério Público de São Paulo sobre o “governo de Geraldo Alckmin” por rees de R$ 7,7 milhões referentes a um contrato que previa a aquisição de alimentos para escolar estaduais paulistas. “O contrato, no entanto, teria sido fechado mediante pagamento de propina”, diz o texto. No dia 28 de junho de 2016, o então deputado estadual Alencar Santana, atualmente deputado federal, afirmou que uma eventual I das Merendas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tinha como objetivo atestar que não houve irregularidades na gestão do então tucano. “A gente sabe, a máfia da merenda desviou recursos. A base do Alckmin tem por objetivo esconder a verdade da opinião pública”, acusou. Alencar, ainda, assinou um artigo em que acusa Geraldo de promover “falácias” sobre sua gestão, de deixar o Estado em uma situação econômica precária e de ser “ineficiente” em suas políticas”. Após a realização das eleições, Alckmin nomeou Alencar Santana para integrar a equipe de transição como membro do grupo de Transparência, Integridade e Controle. Na ocasião, Alencar agradeceu o convite: “Aceito [o chamado] com muita honra”.

Site do Partido dos Trabalhadores com críticas ao atual vice-presidente, aliado de Lula
Em duas publicações, a agência de notícias do partido cita nominalmente o nome de Alckmin e o inclui com fotos com títulos que mencionam possíveis casos de corrupção, como a Máfia das Merendas, a Operação Alba Branca ou o Cartel dos Metrôs. No caso dos alimentos escolares, a denúncia baseia-se em supostos esquemas que envolveriam comissões e propinas em quantias entregues a lobistas e servidores públicos, mas Alckmin não chegou a ser indiciado por envolvimento no esquema. No caso da operação da Polícia Civil, deflagrada em 2016, agentes de segurança apreenderam itens e dinheiros que seriam de propinas de uma máfia que desviaram recursos da merenda escolar no Estado de São Paulo. A corporação apontou que o então presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB), seria um dos beneficiários do esquema. O político, na ocasião, negou as acusações. No caso do suposto cartel, os petistas afirmam que houve um acordo de leniência, assinado pela empreiteira Camargo Correa, itindo a existência de um cartel nas obras do Metrô de São Paulo durante a istração de Geraldo. A página do Partido dos Trabalhadores vai além e diz que, nas eleições de 2014, as empresas envolvidas no esquema “fizeram a maior parte de suas doações para a campanha de Alckmin”, então governador candidato à reeleição. “Dois anos depois, o tucano retribuiu a benesse perdoando dívida de R$ 116 milhões de duas das empresas envolvidas em outro Cartel, de aquisição de trens”, acusam os petistas.
A página em que Alckmin supostamente teria se desculpado pelo caso e determinado à Procuradoria-Geral do Estado que abrisse um processo para solicitar o ressarcimento dos danos causados ao erário, porém, está fora do ar. O atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social assinou um artigo no site petista em que afirma ser um “escândalo” a suposta proteção que o Superior Tribunal de Justiça dava a Alckmin, mas o texto não está mais disponível. Em outra matéria, é atribuída a Geraldo um suposto plano para ‘terminar o desmonte’ no Estado de São Paulo. A página também está fora do ar. Em uma das publicações relacionadas aos escândalos de corrupção, é possível encontrar matérias intituladas como ‘Base de Alckmin inocenta políticos envolvidos na Máfia da Merenda‘, ou ‘Entenda o caso da Máfia das Merendas do Governo Alckmin’, mas sem a possibilidade de o já que o conteúdo foi removido.
Comentários
Conteúdo para s. Assine JP .