Confiança do micro e pequeno empresário do Varejo e Serviços cresce 4,2% em julho 6a4k3d

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/08/2016 12h37
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O prefeito Gustavo Fruet sancionou a nova lei das bancas de jornais e revistas de Curitiba. Foto: Orlando Kissner/SMCS(arquivo) Orlando Kissner/SMCS(arquivo) Banca

O micro e pequeno empresário de varejo e serviços ganhou um pouco mais de confiança em relação à economia do País em julho. O indicador da SPC Brasil que mede o sentimento destes profissionais cresceu 4,2%, saindo de 42,93 pontos em junho para 44,72 pontos no mês ado. Na comparação anual, a variação foi ainda mais expressiva, de 20,6%. A despeito do aumento da confiança na agem de junho para julho, o indicador ainda revela pessimismo, uma vez que obedece a uma escala de zero a 100 pontos em que graduações acima de 50 pontos revelam otimismo e abaixo, pessimismo.

Apesar disso, na agem do mês, a maior parte dos entrevistados ainda avaliou que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre. As estatísticas oficiais dão razão à percepção majoritariamente negativa. De acordo com o IBGE, a queda observada pelo Varejo foi de 7,3% nos cinco primeiros meses do ano, considerando-se o volume de vendas do setor. Na mesma base de comparação, a queda observada pelo setor de Serviços foi de 5,1%.

Segundo os técnicos da SPC Brasil, mesmo com o retrospecto ruim para a maioria, as perspectivas para os próximos meses continuam a melhorar. Segundo eles, a proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao o que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu.

“O fenômeno repete-se, com intensidade ainda maior, quando analisamos as perspectivas para o futuro dos próprios negócios. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa”. Em resumo, observa-se crescimento da confiança com o futuro e melhora na avaliação dos últimos seis meses, embora, neste caso, ainda haja uma maioria que enxerga piora da conjuntura.

“A consolidação dessa tendência dependerá de sinalizações da equipe econômica que, para além da agenda restritiva do ajuste, precisará acenar com uma agenda positiva capaz de destravar investimentos. Medidas que facilitem o processo de abertura e fechamento de empresas, bem como o pagamento de impostos e o o ao crédito, além de ações que estimulem o empreendedorismo são cruciais para o desenvolvimento das pequenas empresas”, ressaltam os técnicos da SPC Brasil.

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