Após 23 anos de ausência, Planet Hemp volta ao Rock in Rio e vai além das letras sobre maconha 146k68
3w4h5j
Embora a legalização da cannabis ainda seja uma pauta cara para a banda, músicos também abordaram queimadas no Brasil e polarização política

O grupo Planet Hemp se apresentou no Palco Sunset do Rock in Rio neste domingo (15), marcando sua aguardada volta ao festival após 23 anos de ausência. O show foi aberto pelo rapper BNegão, que anunciou em tom irônico: “É permitido fumar a bordo”, antes de iniciar a apresentação com a música “Fazendo a Cabeça”, clássico do repertório da banda. O cenário incluía uma estufa de maconha e um grande cigarro inflável que circulava pelo público, reforçando a ligação histórica da banda com a defesa da legalização da cannabis. Desde o lançamento do álbum “Usuário”, em 1995, o Planet Hemp é associado ao debate sobre o uso da maconha. Em 1997, os integrantes foram presos em Brasília acusados de fazer apologia à droga. Contudo, as letras da banda vão além dessa questão e abordam críticas sociais, denunciando a opressão contra populações negras e pobres. Durante o show, Marcelo D2 fez críticas a figuras da elite, destacando temas como corrupção e hipocrisia religiosa. Em uma de suas músicas, “Taca Fogo”, ele satirizou: “Tem coisa mais cafona, rico roubando em nome de Deus cristão">
Comentários
Conteúdo para s. Assine JP .